De acordo com os números do Eurostat recolhidos pela PlasticsEurope, a indústria de plásticos da UE-28 alcançou em 2017 um volume de negócios de quase 350 mil milhões de euros. Com 1,5 milhões de empregados distribuídos por cerca de 60.000 empresas, na sua maioria PMEs, este setor contribuiu com 17 mil milhões de euros para o excedente comercial da UE.
Os destinos mais importantes, de fora da UE, para as exportações de matérias-primas de plástico foram, por ordem decrescente, a Turquia, os EUA, a China, a Rússia e a Suíça. Já no caso dos produtos acabados, a ordem altera-se: EUA, Suíça, China, Rússia e Turquia. As principais fontes de importações, de fora da UE, foram os EUA, a Coreia do Sul, a Arábia Saudita, a Suíça e o Japão para as matérias-primas, e a China, os EUA, a Suíça, a Turquia e a Coreia do Sul para os produtos acabados.
De acordo com a PlasticsEurope, em 2017 a indústria da embalagem consumiu a maior parte do plástico na Europa (39,7%). A construção ficou em segundo lugar com uma quota de 19,8%, a indústria automóvel em terceiro com 10,1%, seguida da elétrica e eletrónica com 6,2%, depois dos bens de consumo, artigos domésticos e artigos desportivos com 4,1% e da agricultura com 3,4%. O consumo de todos os outros setores, como a indústria do mobiliário, a indústria geral, a medicina e os fabricantes de eletrodomésticos atingiu 16,7%. Os maiores consumidores de plásticos na Europa continuam a ser a Alemanha (24,6%), Itália (14%), França (9,6%), Espanha (7,7%), Grã-Bretanha (7,3%) e Polónia (6,5%).
De acordo com as previsões do Eurostat, em 2018 a produção da indústria europeia de plásticos terá registado uma diminuição de 1,5%, mas estima-se que, em 2019, esse indicador volte a subir 0,5% em relação ao ano anterior.
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