Na indústria, o transporte e manipulação de produtos sensíveis é muitas vezes efetuado através de mesas de esferas, muitas delas equipadas com esferas de transferência em polímero da igus, capazes de movimentar cargas até 500 N de forma suave e em todas as direções, sem quaisquer lubrificantes. De modo a proteger tanto os produtos transportados como os operadores das descargas de eletricidade estática descontroladas, a igus desenvolveu agora o tribopolímero xirodur F182 para as suas esferas de transferência. O novo material tem elevada duração de vida e deu provas da sua condutividade eletrostática em diversos testes.
É usual, com o tempo frio e o ar seco, sentir um ligeiro choque elétrico ao tocar num objeto ou dar um aperto de mão. A proteção contra o choque elétrico apenas pode ser assegurada por têxteis que sem carga eletrostática. A situação é semelhante na indústria. Se trabalhar na produção, não quererá sofrer um choque ao tocar numa caixa ou num produto. Neste tipo de ambiente, são necessários materiais eletrostaticamente condutivos.
Por isso, a igus desenvolveu agora o material xirodur F182 para as suas esferas de transferência em polímero xiros. As esferas de transferência são principalmente utilizadas em mesas de esferas para movimentar cargas sensíveis ou pesadas – até 50 kg por unidade, consoante o tamanho – em todas as direções. Um transporte suave e isento de lubrificação é possível através da utilização de tribopolímeros com elevada duração de vida e resistentes ao desgaste.
Graças à composição especial do novo material xirodur F182, a esfera de transferência consegue agora dissipar cargas estáticas. É uma vantagem significativa em relação às esferas de transferência metálicas, que apresentam um efeito isolante devido à utilização de lubrificantes. Tais componentes eletrostaticamente dissipativos são necessários especialmente nas indústrias de computadores e semicondutores. Isto porque um pico de carga eletrostática não dissipada por um material isolante pode facilmente destruir o produto.
No laboratório de testes da igus, de 3800 metros quadrados, foi examinada a condutividade eletrostática das esferas de transferência. As esferas de transferência fabricadas com o novo material xirodur F182 foram testadas e comparadas com as esferas de transferência fabricadas com o já testado e comprovado xirodur B180.
Embora o xirodur B180 tenha apresentado uma resistência superficial de 1012 Ω no laboratório, bem como um efeito isolante, o xirodur F182 registou uma resistência superficial inferior a 105 Ω, sendo assim classificado como material condutor de acordo com a norma DIN EN 61340-5-1. Desta forma, quando utilizar as esferas de transferência em polímero, é assegurado que não sentirá qualquer descarga energética aquando da manipulação dos componentes.
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