BP16 - InterPlast

ENTREVISTA 46 BERND ROEGELE, PRESIDENTE DO COMITÉ ORGANIZADOR DA EQUIPLAST 2023 “Um mundo sem plástico não é possível, por isso vamos torná-lo sustentável e circular” A Equiplast suscita sempre muito interesse junto das empresas nacionais, tanto expositoras como visitantes que procuram no país vizinho soluções para a sua produção de peças plásticas. De 30 de maio a 2 de junho, o Encontro Internacional do Plástico e da Borracha regressa em força à Fira de Barcelona, em simultâneo com a Expoquimia e a Eurosurfas. Nesta entrevista, Bernd Roegele, presidente do Comité Organizador da Equiplast desde 2012, explica-nos quais os pontos fortes desta edição, muito centrada na economia circular, na transferência de tecnologia e na digitalização. A última Equiplast realizou-se em setembro de 2021, emplena pandemia. O que podemos visitantes esperar da edição deste ano? Realizar o evento em setembro de 2021 foi um desafio e tanto. Foi a primeira feira de plásticos desde o início da pandemia e uma grande realização, tendo em conta as circunstâncias da época. Em relação à edição deste ano, penso que estamos a fazer um grande trabalho, apoiados pelas empresas e organizações do comité organizador, pela nova equipa da Fira de Barcelona e pela boa resposta que estamos a ver por parte do setor. Esperamos a participação de 220 expositores de 12 países e a presença de mais de 19 mil profissionais. A par da Equiplast, os visitantes poderão visitar também a Expoquimia e a Eurosurfas, feiras com as quais temos importantes sinergias. Ao todo, teremos mais de 450 empresas com stands e mais de 800 marcas representadas em 21 mil m2, o que significa que o pavilhão 3 do centro de exposições da Gran Via estará a 100% da sua capacidade. Um sucesso! Está desde 2012 à frente do comité organizador da Equiplast. O setor dos plásticos é muito diferente agora do que era então? O setor dos plásticos está em constante evolução para fornecer à indústria soluções para novas necessidades e, neste sentido, tem vindo a desenvolver aplicações para uma produção mais sustentável adaptada aos novos tempos. Para responder diretamente à questão, o setor não é muito diferente agora do que era há 11 anos atrás, mas está a mover-se, a investigar e a desenvolver novos processos em que coexistemmatérias-primas e maquinaria de transformação, sempre focalizada na economia circular, e isto estará patente na Equiplast. Apesar de todos os esforços feitos pelo setor para ser mais sustentável e amigo do ambiente, uma dasmaiores dificuldades é lidar com a má imagempública do plástico, que também foi transferida para o quadro regulamentar. Que mais podem as empresas fazer para inverter esta situação? As empresas do setor têm vindo a trabalhar há anos para inverter esta situação. Juntamente com a indústria química, estão a ser desenvolvidos plásticos mais sustentáveis e os fabricantes de máquinas estão a

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