BP16 - InterPlast

19 EVENTOS Na Wittmann, “este problema tem vindo a ser minimizado, mas ainda se sente alguma dificuldade em alguns produtos”, afirma Rui Fonseca, gerente da Tecnofrias, representante da marca em Portugal. K 2022: NOVIDADES APRESENTADAS REFLETEM AS NECESSIDADES DA INDÚSTRIA Após dois anos de pandemia, a K 2022 eramuito aguardada pelos profissionais do setor. Os participantes no Estudo de Mercado foram unânimes em referir o bom ambiente vivido durante o certame, muito focado na economia circular, na digitalização e na eficiência energética. Para a AGI, esta foi uma edição histórica, já que, pela primeira vez, participou com um stand de marca própria integrado no espaço do sócio Hromatka. "Ao nível das tecnologias presentes, seguiu-se muito a linha de desenvolvimento previamente traçada", diz Tiago Coelho. Rui Folhadela recorda que todas as representadas da Folhadela Rebelo tiveramemexposição "soluções para baixar os custos de produção, com demonstração de equipamentos desenhados para poupar energia ou eliminar etapas de fabrico", bem como novas tecnologias para a integração de reciclado em novos proutos. Na mesma linha, as representadas da Tecnofrias levaram à feira "soluções para minimizar os efeitos da crise, principalmente a nível da redução do consumo energético e utilização de energias renováveis". Já a Engel centrou-se nas soluções para a indústria 4.0, como os softwares de ajuda à produção, desenvolvidos para facilitar a vida aos fabricantes de peças por injeção. "Existe uma crescente falta de mão de obra qualificada na indústria e estas ferramentas, como o iQ weigh control, o iQ plan control, o iQ flow control ou o iQ process observer otimizama produção emdiversos pontos, de forma automática, colmatando assim essa falha", salienta Hugo Brito. A representada da Inautom, Tederic, apresentou uma nova máquina de injeção multicamadas com prato de rotação do molde central que, de acordo com Jorge Júlio "pode ser considerada uma inovação". PERSPECTIVAS PARA 2023 O controlo dos custos de produção é, sem dúvida, a grande necessidade da indústria de injeção de plásticos. Neste sentido, tanto a Equipack como a Folhadela Rebelo antecipam que, no decorrer deste ano, os seus clientes optem por trocar equipamentos antigos, pouco eficientes, por novos. Como diz Hugo Brito, "durante os últimos cinco ou seis anos, os transformadores portugueses investiram muito em aumentos de capacidade, ao ponto de, neste momento, termos um excesso de máquinas no mercado. Acredito que, nos próximos anos, com a ajuda do Portugal 2030, as empresas vão apostar antes na renovação do parque de máquinas, substituindo as mais antigas por novas, energeticamente mais eficientes e com tecnologia instalada que lhes permita dar resposta a projetos cada vez mais complexos". Por outro lado, Tiago Coelho espera "que a indústria automóvel possa voltar a um fluxo de trabalho mais regular" e que o papel dos plásticos na transição energética mude finalmente a imagem do setor junto da opinião pública e do poder político. Uma nota final para o desafio dos resíduos que, na sua opinião, deveria de ser abordado commais seriedade, para evitar "a confusão promovida por interesses económicos de outros setores". n Momento de pausa para coffee-break e troca de impressões entre os participantes.

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx