ROBÔS PARA A INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS 48 A recuperação de robôs fora de serviço elimina operações de montagem manual e prolonga a vida útil dos equipamentos INCREMENTANDO A SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA E AMBIENTAL NA INDÚSTRIA DE INJEÇÃO DE PLÁSTICOS: um caso de estudo F. J. G. Silva, ISEP – School of Engineering, Polytechnic of Porto1 A utilização de plásticos tem sido alvo de inúmeras críticas, e até de legislação que pretende desincentivar o uso dos mesmos em diversas aplicações. Efetivamente, na maioria dos casos, o plástico não é biodegradável, e não existem soluções agradáveis para a reciclagem de alguns deles, nomeadamente dos termoendurecíveis, devido à irreversibilidade das reações entre os componentes que lhe dão origem. No entanto, grande parte do plástico que causa problemas ao ambiente pode ser reciclado, e apenas não o é devido à deficiente educação dos seus utilizadores. Neste contexto, convém também perceber que a indústria ligada à injeção de plásticos contribui de forma positiva para a sustentabilidade ambiental. 1 Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431 | 4200 – 072 Porto, Portugal fgs@isep.ipp.pt O trabalho que agora é apresentado visa descrever um desenvolvimento realizado numa empresa nacional com vista a incrementar a sustentabilidade económica, mas auxiliando em paralelo a sustentabilidade ambiental. Tirando partido de um robô fora de serviço, foi realizado um projeto com vista à montagem de acessórios em peças acabadas de injetar, diminuindo o tempo de montagem, incrementando a qualidade pela eliminação do fator humano ligado à montagem manual, e incrementando a sustentabilidade ambiental, pois reusou-se um equipamento que estava fora de uso, e que ainda é perfeitamente útil para as funções que se pretendem automatizar. O projeto foi concluído com sucesso, permitindo incentivar a que a mesma prática possa ser aplicada com sucesso em outras empresas do setor, e até em empresas de outros ramos, onde a mesma prática possa facilmente ser aplicada.
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