BP17 - InterPLAST

ENTREVISTA 40 MARIANA REINA, DO DEPARTAMENTO DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA E ESTRATÉGICA DA AIMPLAS “O problema dos resíduos não deve ser visto como exclusivo da utilização de um determinado material, a substituição apenas transfere o conflito para outro material” Nos próximos anos, estão previstas novas alterações legislativas que irão afetar a forma como os produtos feitos de materiais plásticos são concebidos, o que trará novos desafios, mas também novas oportunidades para esta indústria. Para analisar todas estas novidades e a forma como poderão afetar as empresas, a Aimplas vai realizar, nos dias 24 e 25 de maio, em Valência (Espanha), a 4ª edição do Fórum sobre Plásticos e Legislação OKPlast. Mariana Reina, do Departamento de Inteligência Competitiva e Estratégica da Aimplas, fala-nos sobre o assunto. Quais são as alterações legislativas que poderão afetar o setor dos plásticos nos próximos tempos? A nível internacional, o Acordo Global sobre Poluição Plástica ainda está a ser negociado. No âmbito da União Europeia, nos últimos tempos, foram apresentadas várias propostas legislativas, como o Regulamento que visa estabelecer um quadro para o 'ecodesign' aplicável a produtos sustentáveis, o Regulamento das embalagens e resíduos de embalagens, a Diretiva relativa à fundamentação e comunicação de alegações ambientais explícitas ou de combate ao 'greenwashing', entre outras. Caberá aos Estados-membros realizar as necessárias mudanças legislativas para implementar as obrigações impostas pela UE. Qual será o impacto dos novos requisitos na indústria? Toda a legislação tende a procurar uma solução para os problemas ambientais, pelo que constitui simultaneamente um desafio para a indústria dos plásticos e uma oportunidade para desenvolver produtos mais sustentáveis.

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