BP26 - InterPLAST

12 Tecnologia e tendências na indústria de plásticos Desde a última feira K, no outono de 2022, que a indústria de plásticos enfrenta uma crise global. Esta situação tem vindo a gerar preocupação e pressão nas empresas do setor. No entanto, os períodos de crise também podem ser motores de desenvolvimento, já que obrigam a repensar processos, rever estratégias e investir em inovação. Tradicionalmente, nestas fases, as empresas intensificam o foco nas necessidades do cliente e implementam novas soluções de melhoria. Como resultado, espera-se que a K 2025 apresente uma grande variedade de inovações e avanços tecnológicos. Tanto mais que a digitalização, impulsionada pelo desenvolvimento da inteligência artificial, abre novas oportunidades, até agora inexploradas. Além disso, desde meados da última década, a indústria está a passar por uma transformação global em direção à economia circular. Na edição anterior da feira, esta abordagem já foi objeto de numerosos debates e propostas. As novas oportunidades oferecidas pelos desenvolvimentos digitais também representam um enorme potencial para o sucesso da economia circular. Estas duas áreas tecnológicas fundamentais para o futuro do plástico estão a avançar em conjunto e reforçam-se mutuamente. Além disso, na Europa, estão a surgir numerosas regulamentações para apoiar este processo, e a feira refletirá a liderança da região nesta área. MATÉRIAS-PRIMAS: AUMENTA A DISPONIBILIDADE DE COMPOSTOS COM ELEVADA PERCENTAGEM DE MATERIAIS RECICLADOS Uma tendência clara na área das matérias-primas é o aumento da oferta de compostos de elevada qualidade feitos a partir de novos materiais que incorporam uma percentagem significativa de materiais reciclados. Este desenvolvimento é uma resposta aos requisitos da UE, que, por exemplo, exige uma percentagem de 10% de material reciclado nas embalagens e uma percentagem de 25% no fabrico de peças automóveis. A reciclagem funciona no PET, e os fornecedores de PS estão a trabalhar ativamente para também o conseguir. No caso do PP - e, em parte, também nas misturas de poliolefinas com PE - podem observar-se progressos notáveis. A incorporação da reciclado pós-consumo (PCR) em novos compostos está a tornar-se cada vez mais comum. Imagens de Messe Düsseldorf / tillmann.

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