BP8 - InterPlast

50 IMPRESSÃO 3D pleno desempenho. Nomeadamente, não são necessárias ferramentas e uma impressora 3D pode produzir 10 coisas diferentes consecutivamente com a mesma facilidade com que produz 10 peças idênticas. A impressão 3D foi um recurso essencial na produção de viseiras de proteção facial ao permi- tir uma produção rápida em função da procura, ao mesmo tempo que ocorria um aumento nos volumes do processo de moldagem por injeção. Fabricantes de automóveis como a Daimler, a Ford e a Jaguar Land Rover utilizaram o seu potencial de impres- são 3D para alterar a produção e criar equipamentos de proteção individual. A própria aliança da Stratasys commais de 150 empresas, como a Boeing, Toyota ou Medtronic, produziu mais de 100 000 viseiras de proteção facial impres- sas em 3D em apenas dois meses. Por seu lado, a General Motors recorreu ao fabrico de ferramentas impressas em 3D para transformar rapidamente as linhas de produção concebidas para automóveis em linhas de produção de ventiladores. Em França, o University Hospital Trust (AP-HP) de Paris deu um passo mais além e investiu em 60 impressoras 3D da série F123 para poder dispor 'in situ' de capacidade de produção em função da procura. Dada a impossibi- lidade de continuar à espera que os seus fornecedores fabricassem equi- pamentos médicos vitais de forma tradicional, o hospital meteu mãos à obra e desde então produziu milhares de peças 'in situ', utilizando as suas impressoras 3D. Entre as referidas peças incluem-se viseiras de proteção facial e máscaras, bombas de seringa elé- tricas, equipamentos de intubação e válvulas para ventiladores. Depois da crise, as impressoras 3D serão distribuídas por toda a rede de hospitais de assistência pública de Paris para se contar com uma capacidade de fabrico ainda mais repartida. Isto permitirá reagir commaior rapidez em caso de ocorrência de outra vaga do vírus ou de outra crise no futuro. Por outro lado, para além das situações de emergência, a rede de impressoras 3D estará disponível para satisfazer as necessidades dos hospitais locais de uma produção de pequenos volu- mes de peças, por exemplo, modelos médicos personalizados para cada paciente utilizados para melhorar a assistência médica. NÃO SÓ PRODUTOS MÉDICOS Emqualquer situação emque a cadeia de abastecimento seja afetada, quanto menos os fabricantes dependam de fornecedores externos, melhor. As empresas que aproveitam ao máximo as capacidades de impressão 3D redu- zema referida dependência, o que lhes permite desfrutar de uma maior agili- dade e autossuficiência para garantir uma produção contínua. O sistema de hospitais públicos de Paris é um bom exemplo. E a Deutsche Bahn também o é. No âmbito industrial, muitos dos nossos clientes referem-nos que se as ferra- mentas de uma determinada linha de produção sofrem avarias, ocorre uma paragem total da linha de montagem. Sempre que a cadeia de abastecimento sofre alguma alteração, a necessidade de ferramentas de substituição pode tornar-se umgrande problema. Os fabri- A Schneider Electric integrou a impressão 3D nas suas operações em todo o mundo para aumentar a eficácia operacional e reduzir custos para os seus clientes. Dada a impossibilidade de continuar à espera que os fornecedores fabricassem equipamentosmédicos vitais de forma tradicional, o University Hospital Trust (AP-HP) de Paris investiu em60 impressoras 3Dda série F123 para poder dispor 'in situ' de capacidade de produção em função da procura.

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