Os sistemas de fabrico aditivo encontraram o seu lugar na indústria e contribuem, hoje, para uma maior rapidez na introdução de produtos inovadores no mercado. Um estudo da Deloitte, por exemplo, mostra que, para além das claras vantagens de personalização, a mudança de foco do produto para o serviço é um dos principais impulsionadores do mercado da impressão 3D de aplicações médicas.
Nos últimos anos, a impressão 3D ganhou terreno no mercado das aplicações médicas.
A empresa alemã Kumovis começou a trabalhar esta área em 2015 e, no ano passado, lançou a impressora 3D Kumovis R1, a primeira do mundo com as características de uma sala limpa. Graças à integração de um sistema de filtragem HEPA na câmara de construção, este equipamento cumpre os requisitos de uma sala limpa ISO classe 7 e torna-se adequado para imprimir elementos como próteses e instrumentos cirúrgicos.
A Kumovis R1 funciona num sistema de material aberto, ou seja, pode processar mais de dez polímeros de grau médico com diferentes propriedades, como o PEEK, PEKK e Ultem. Além disso, as polissulfonas como o PPSU e os materiais reabsorvíveis, são cada vez mais procurados quando se trata de impressão médica 3D, por exemplo, para o fabrico de implantes individualizados.
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