Antecipando-se a futuras regulamentações, a Aimplas está a desenvolver metodologias padronizadas para a deteção, identificação e quantificação de microplásticos (fragmentos plásticos inferiores a 5 mm) nos processos industriais, de forma a impedir o seu descarte no ambiente.
Atualmente, não existe uma metodologia padronizada para analisar a presença destes materiais, pelo que o centro tecnológico decidiu desenvolver uma metodologia inovadora para apoiar as empresas da Comunidade Valenciana a melhorar a sua segurança ambiental e a antecipar regulamentações futuras sobre a utilização ou geração de microplásticos em produtos e efluentes industriais.
O nível de tecnologias e conhecimentos analíticos necessários para atingir este objetivo é tão elevado que as empresas terão de recorrer ao apoio de centros altamente especializados e qualificados para satisfazer esta procura. De acordo com a Aimplas, graças a este projeto, as empresas terão uma maior capacidade de agir sobre os seus materiais e processos para reduzir a possível presença ou geração de microplásticos, bem como para antecipar a legislação futura a este respeito.
As restrições à presença, utilização ou geração de microplásticos em processos industriais devem ser, previsivelmente, acompanhadas de uma definição de protocolos para a análise de microplásticos, e de uma normalização dos mesmos. Por seu lado, as empresas devem prestar atenção não só à correta seleção das substâncias de partida (tendo em conta as impurezas, subprodutos e contaminantes), mas também às fases de processamento, desde o material inicial até ao artigo final, tendo em conta as possibilidades de geração, introdução ou eliminação de microplásticos em cada uma delas. Um estudo padronizado da presença ou potencial geração de microplásticos nas diferentes fases de cada processo industrial permitirá reduzir ou eliminar completamente a sua presença.
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