Com base neste pressuposto, a 13ª edição do estudo Tech Trends da Deloitte analisa as diferentes formas como as organizações se estão a automatizar e a recorrer a ferramentas tecnológicas cada vez mais poderosas para projetarem o futuro. A edição anual do estudo destaca a automação como a chave emergente para sustentar e aprimorar as operações das empresas e como, por sua vez, liberta os profissionais para tarefas mais especializadas.
“A aceleração de tendências foi, certamente, a macro-tendência que marcou estes últimos dois anos de pandemia. Este novo normal é, talvez, apenas um salto no tempo, do futuro que teríamos, quer houvesse crise pandémica ou não”, garante Rui Vaz, Partner da Deloitte.
Ao contrário do que era apontado pelos cenários mais pessimistas, que previam que a Inteligência Artificial (IA) pudesse substituir a componente humana, a verdade é que a automação tem permitido às empresas dotar os seus colaboradores de ‘superpoderes’ para enfrentar projetos inovadores, que vão permitir ter uma vantagem competitiva no mercado por via da diferenciação.
Outro exemplo é o Blockchain, que tem permitido às organizações automatizarem processos que ocorrem entre múltiplas entidades, eliminando a necessidade de trocas manuais de dados, e facilitando a gestão descentralizada e segura de processos de negócio entre várias organizações.
Segundo o estudo, que analisa a evolução tecnológica e identifica as tendências que irão ter maior impacto nas organizações, nos próximos 18 a 24 meses, as áreas ou departamentos de TI estão a automatizar grandes componentes da sua infraestrutura, permitindo que os engenheiros se foquem em componentes de alto valor acrescentado. Por outro lado, a IA está também a funcionar como uma primeira linha de segurança cibernética, detetando e respondendo a ameaças de forma automática.
Ainda que a pandemia tenha alimentado as tendências deste ano, seria um erro entendê-las simplesmente como uma resposta direta à Covid -19. Em vez de reorientar os objetivos das empresas, a pandemia veio confirmar muitas das prioridades já existentes.
Nuno Carvalho, Partner da Deloitte, refere que: “as empresas que querem prosperar terão de adaptar os seus modelos de negócio e operações à luz da nova realidade. A automação, uma das tendências chave este ano, é disso bom exemplo: mecanizando tarefas vai permitir por um lado ganhos de eficiência, e por outro, tirar o máximo partido das capacidades dos profissionais, que vão estar mais focados em tarefas complexas e especializadas”.
O estudo da Deloitte explora sete tendências que deverão impactar os negócios nos próximos dois anos:
Consulte aqui a 13ª edição do estudo Tech Trends 2022 da Deloitte.
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