Informação profissional para a indústria de plásticos portuguesa

“Quaisquer que sejam as dificuldades, se todos suportarem uma parte dos custos que resultam destes períodos de instabilidade, é muito mais fácil para ultrapassá-los”

Entrevista a Jorge Júlio, diretor geral da Inautom

08/06/2022

A Inautom, representante em Portugal das marcas JSW e Tederic, marcou presença no primeiro estudo de mercado de máquinas de injeção realizado pela InterPlast. À margem do evento, Jorge Júlio, diretor geral da empresa, deixa algumas sugestões para ultrapassar as dificuldades atuais do setor.

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Após o retrocesso imposto pela pandemia em 2020, 2021 acabou por ser um ano de recuperação para a maioria das empresas. Como avalia a atividade da sua empresa durante este período?

2020 foi o melhor ano de sempre para a Inautom. 2021 não foi tão bom, mas este muito próximo, foi um ano muito positivo.

2021 foi também marcado pelo aumento dos preços das matérias-primas, bem como dos custos de energia e de transporte. De que forma estes fatores afetaram o setor e de que forma pensa que o farão em 2022?

A Inautom importa quase todos os equipamentos da China e do Japão, por isso, o que mais nos afetou foi o aumento dos custos com os transportes. Para fazer face a este aumento, definimos uma estratégia que passa por dividir estes custos em três partes: uma suportada pelo fabricante do equipamento, outra pela nossa margem e a terceira pelo cliente final. Achamos que, se cada um suportar uma pequena parte dos custos, todos saem a ganhar e pretendemos manter esta estratégia durante 2022.

As dificuldades de abastecimento e a subida de preços deverão manter-se pelo menos até ao final deste ano. A estes fatores acresce a instabilidade gerada pelo atual conflito bélico na Ucrânia. A sua empresa prevê alguma mudança estratégica para fazer face a estas dificuldades?

Quaisquer que sejam as dificuldades, se todos suportarem uma parte dos custos que resultam destes períodos de instabilidade, é muito mais fácil para todos ultrapassá-los. No que respeita ao conflito na Ucrânia, já sabemos que qualquer guerra cria instabilidade, mas quem estiver melhor preparado para o pós-gerra mais rapidamente recuperará. Por outro lado, é natural que comecem a chegar a Portugal oportunidades que se estão a desviar daquela zona, por estarmos mais longe e termos um ambiente de segurança. Nós já deveríamos de estar a trabalhar nessas oportunidades. No que respeita à Inautom, o facto de termos em Portugal o centro de distribuição de máquinas para a Europa, da Tederic vai com certeza facilitar o plano de distribuição para o resto da Europa.

Em termos gerais, acha que 2022 será melhor do que 2021?

Este ano, já quase ultrapassámos os resultados de 2021, muito graças a uma venda grande que realizámos há pouco tempo em Angola. Trata-se de um projeto chave-na-mão composto por treze máquinas de injeção, com sistema de refrigeração e de alimentação de matérias primas, para uma empresa que vai fabricar mobiliário de jardim. Por isso, tudo indica que este ano será melhor que 2021.

2022 é ano de K. A sua empresa ou as suas representadas irão apresentar novas tecnologias na feira? Quais?

Sim, a Tederic vai apresentar a série Neo, com tecnologia mais avançada que permite uma maior poupança energética, nas vertentes híbrida e 100% elétrica. Em Portugal, ambas as máquinas vão ser apresentadas num evento que estamos a preparar para o próximo dia

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