Rui Fonseca, gerente da Tecnofrias, esteve presente no estudo de mercado de máquinas de injeção realizado pela InterPlast em Leiria. O representante da Wittmann Battenfeld garante que a empresa está preparada para responder às necessidades do mercado e antecipa novos lançamentos para a K 2022.
A paralisação generalizada da indústria gerada pela pandemia teve um grande impacto nas estratégias das empresas. A instabilidade do mercado, a crise económica gerada pela pandemia e consequentes problemas de abastecimento de componentes, fortemente sentido no nosso setor, gerou problemas na retoma da indústria.
Mesmo assim, conseguimos aproveitar as oportunidades de negócios geradas por este fator e mantivemos, no ano 2021, a tendência de crescimento que a Tecnofrias vinha a ter nos anos anteriores. Apesar da dificuldade no acesso a componentes para a produção dos equipamentos, o Grupo Wittmann tem procurado satisfazer as necessidades dos nossos clientes sendo para a Tecnofrias um fator determinante para considerarmos o ano de 2021 como um ano de êxitos.
Todos estes fatores alteraram logicamente a situação habitual e o ponto de equilíbrio entre a oferta e a procura, o que levou a um aumento massivo dos preços que têm circulado em efeito dominó por todos os agentes que intervêm no mercado, na maior parte nos casos esse aumento foi passado ao consumidor final. No primeiro trimestre do ano, na Wittmann assumimos a situação e começamos a adaptar o nosso planeamento para minimizar o impacto deste efeito nos nossos clientes. Um exemplo claro foi o aumento significativo do stock de máquinas, robôs e equipamentos, triplicando inclusive o já grande stock que tínhamos entre Portugal e Espanha.
Atualmente o setor ainda continua afetado pelas mudanças causadas por esses fatores e devemos trabalhar num cenário de estabilidade a médio prazo, mantendo assim uma grande oferta de equipamentos em stock e assim apostando na rapidez da entrega de nossos equipamentos.
Este conflito veio agravar uma situação que se vinha arrastando, a grande parte do tecido empresarial vinha de uma situação delicada provocada pela crise sanitária que deixou uma grande parte das empresas fragilizadas. Este ano seria o ano de retoma e estabilização das empresas, o conflito da Ucrânia e o consequente aumento generalizado dos custos de produção veio criar novamente um clima de incerteza nas empresas. Em parceria com o Grupo Wittmann continuamos a apoiar os nossos clientes a minimizar o impacto desta nova realidade.
Muito depende do final do conflito, estamos em crer que será um ano de mudança. O setor está com indicadores de crescimento, mas muito depende do evoluir da situação atual. O aumento dos preços dos combustíveis e da energia têm um grande peso no setor e é necessária alguma estabilidade para se conseguir delinear uma estratégia sustentável.
Ano da K, todo o setor está ansioso e com grandes expectativas, seguramente que o mercado nos mostrará novidades e tecnologias que vem incubando durante esses tempos e será muito interessante continuar proporcionando melhorias para o setor da injeção.
Da Wittmann, na vanguarda da tecnologia, serão várias as novidades que poderemos ver, novos modelos de máquinas e robôs, termoreguladores, moinhos, equipamentos de transporte, secagem de materiais e muito mais...
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InterPLAST - Informação profissional para a indústria de plásticos portuguesa